on terça-feira, 31 de agosto de 2010

Anjos do Sagrado Coração
Colleen Curran
Record
303 páginas
ISBN: 9788501075321

Um livro divertido e muito contagiante, a vida de meninas que vivem em um colégio de freiras, mas que querem liberdade é interessante.

Anjos do Sagrado Coração nos apresenta Julie e Astrid. Que vivem em uma cidade pacata e estudam no principal colégio particular de freira da cidade chamado “Anjos do Sagrado Coração”. Elas fazem tudo juntas, até que entra Thisbe, uma garota tímida e muito reservada. Astrid e Julie veem potencial na nova garota e resolvem puxá-la para seu grupinho. A menina como não conhecia as pessoas aceita entrar. Mas o que ela não sabia era que outras duas já era tinham uma fama de biscates por toda a cidade, após ela entrar começa a se apaixonar instantaneamente pela má fama, e agora elas são chamadas de As Putinhas da Colina. Elas querem fumar sexo casual e liberdade.

Esse é um livro que me cativou antes mesmo de começar a lê-lo, sua capa é maravilhosa e os detalhes coloridos são em relevo e envernizados. A sinopse é legal e quando o achei no site das americanas por R$9, 90 o comprei no mesmo instante.

A narrativa é ótima, e quem pega a leitura a finco lê em uma sentada como diz a Julianna do www.lostinchicklit.com. Quem gosta de livros com temáticas juvenis e que se passa em colégio vai adorar. Mas esse é um livro YA (Young Adult/ Jovem Adulto) então tem umas partes meio Hot, mas nada que você leia e fique ruborizado.

Ficamos encucando para saber mais quem é Debbie Scott, a lendária “putinha da colina” que um dia sumiu misteriosamente e nunca mais deu notícias.  Nas partes finais você fica nervoso com o suspense que fica envolto na história delas e no fim você fica até emocionado com o desfecho final.

É um livro legal, adolescente e bem gostoso de ser ler.
E a última frase escrita com batom no espelho é a melhor: “As Putinhas da Colina passaram por aqui!”.
on segunda-feira, 30 de agosto de 2010


Pão - de - Mel
Rachel Cohn
Galera Record
220 páginas
ISBN: 9788501076977

Esse é um livro que cativa a quem lê, ele não é bobinho e aborda alguns assuntos bem sérios, não se deixe levar pela capa que é muito bonita!

Cyd Charisse é uma garota de 16 anos, que ao olhar de todos e principalmente de seus pais é uma “rebelde e arruaceira”. Conseguiu se meter em muitas confusões e ainda por cima ser expulsa do colégio interno. Sua mãe sempre sonhou com uma filha perfeita e fresquinha para os padrões que vivem, mas Cyd odeia sua casa, seu quarto tem que tem cama de dossel como uma princesa e todos que a julgam, então só quer saber de sair com o seu namorado Siri e adora ensinar palavrões para sua irmãzinha mais nova. Quando sua mãe não mais suporta as suas peripécias a despacha para Nova York, para ela passar um tempo com o pai biológico, que ela mal conhece. mas chegando lá, ela percebe que tudo não seria um mar de rosas, seu pai não liga muito para ela, sua irmã mais velha a odeia. Então meio que abandonada ela vai procurar novas aventuras ao lado de seu irmão que é chefe de cozinha.

No começo você fica meio perdido com os apelidos que a Cyd dá para a melhor amiga que é uma senhora que vive em um asilo, e para a sua boneca pão – de – mel (que dá nome ao livro). Conforme lemos o livro, percebemos que ela é uma garota igual há muitos por aí, sonha ser feliz com o namorado, morar em um lugar bem legal perto da praia e tomar muito café, no qual ela é viciada.

A autora aborda alguns temas fortes e polêmicos de uma forma simples, e que em nenhum momento você pensa em ficar com vergonha por isso. E até dá para pensar que isso possa ter acontecido com alguém que você conheça, ou alguém do colégio, por exemplo.

Esse é um tipo de livro que se eu pudesse leria várias vezes, a Rachel Conh tem uma narrativa muito gostosa que não cansa e cativa. Os personagens são carismáticos e cada um tem uma personalidade forte e marcante. E que eu recomendo muito para quem quer uma leitura leve e descontraída.

O livro tem mais duas continuações que se chamam: Siri e Cupcake que está sendo lançado em Setembro pela Galera Record e fecha a série.
on sábado, 28 de agosto de 2010
Wake - Despertar
Lisa Mcmann
Editora Novo Século
208 páginas
ISBN: 9788576793403

Esse foi o lançamento do mês da Editora Novo Século no mês passado. Foi lançado por um preço camarada e ainda permanece, ou seja bora comprar!

Jannie tem 17 anos, é uma menina de baixa renda e que trabalha muito para guardar um dinheiro para a faculdade, mas a única sida é tirar uma nota boa nas provas para tentar uma bolsa de estudos, tem uma mãe alcoólatra que passa o dia bebendo e parece não ligar para ela. Mas além de tud isso guarda um segredo de todos, ela consegue entrar nos sonho de pessoas que estiverem dormindo perto dela. É sempre humilhada no colégio por usar roupas velhas e gastas. Cabel Strumheller, garoto problema do colégio, também é constantemente zoado por seus tarjes, ele e Jannie acabam se identificando por serem de família de baixa renda. Eles sempre conversam apesar de Cabel às vezes mudar seu humor repentinamente, mas a medida que se conhecem ela descore que ele também é portador de um segrego.

O livro tem pontos fortes e fracos, e foi um pouco difícil de acostumar com a narrativa da autora em terceira pessoa, mas que depois que pega o jeito você vai embora que nem vê o tempo passar. Por ser pequeno não demora nem dois dias para lê-lo.

É um livro YA (Young Adult/Jovem Adulto) diferente dos que estão nas livrarias, Jannie não é mimada e desde cedo criou maturidade para cuidar de sua própria vida. Eu particularmente adorava todos os momentos em que ela entrava nos sonhos das pessoas.

Tem um pouco de suspense e emoção, o que dão gás na história. Quando chega à última linha do livro, você fica louco e sedento pela continuação (que segundo a Editora Novo Século sai até o final do ano) que se chama Fade.

Os direitos do livro já foram vendidos e vai virar filme, dizem pela internet que a atriz e cantora Miley Cirus vai viver Jannie. Eu não a colocaria, já está com o rosto batido, por mim apostaria em uma atriz estreante ou similar. Mas como filme é publicidade, se colocarem a Miley até que vai fazer um sucessinho, e eu vou ver rsrsrs! 
on quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Living Dead Girl (Vivendo como uma garota morta)
Elizabeth Scott
Simon Pulse
176 páginas
ISBN: 978-1416960607

É sempre um prazer ler alguma coisa de Elizabeth Scott, uma autora maravilhosa que sabe prender o leitor em suas histórias que são contadas de uma forma diferente, mas muito sábia. História essa que poderia acontecer comigo, com algum familiar ou conhecido. Esse não foi o primeiro livro que li da autora, o primeiro que li foi “Love you, Hate you, Miss You” que é maravilhoso e todo mundo tem que ler. Pena que os livros dela não foram traduzidos oficialmente para o português, mas na internet podemos encontrar esses dois.

uma vez, eu era uma menininha que desapareceu.
Era uma vez, o meu nome não era Alice.
Era uma vez, eu não sabia como tinha sorte.
Quando Alice tinha dez anos, Ray levou-a de sua família, seus amigos ― a sua vida. Ela aprendeu a desistir de todo o poder, para suportar toda a dor. Ela esperou que o pesadelo acabasse.
Alice agora tem quinze e Ray ainda a tem, mas ele fala mais e mais da sua morte. Ele não sabe é o que ela anseia. Ela não sabe que ele tem algo mais assustador do que a morte em mente para ela.
Esta é a história de Alice. É uma que você nunca ouviu falar, e que você nunca, jamais esquecerá.

Quando li a resenha desse livro em alguns lugares, fiquei receoso de lê-lo, por tratar sobre pedofilia que é um assunto bem pesado. Mas a Elizabeth nos conduz por um raciocínio e intercala os fatos no passado e no presente, e a cada página nos sentimos como se nós fossemos a Alice.

O tempo todo fiquei com ódio de Ray, ele é uma pessoa que não liga para o que a menina está passando, ele só quer se satisfazer sexualmente, e por esse distúrbio que acredito que ele tenha, faz com que a menina fique do jeito que era quando pequena. Esses psicopatas além de torturar e roubar crianças, ainda implantam medo em suas cabecinhas.

O livro não é fofinho, mas até o fim torcemos para que Alice consiga se livrar desse maníaco. É tão triste ler como uma criança se torna seca e tem seus sonhos e fantasias frustradas desde cedo.
Com esse livro, Elizabeth Scott se consolidou uma das minhas autoras favoritas. É um livro em que você se emociona e te faz ter muitas reflexões desde o começo. Hiper recomendado.
on quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Todas as Estrelas do Céu
Enderson Rafael
Novas Ideias
160 páginas
ISBN: 9788560284177


Este é o primeiro post do blog, e para mim é especial porque além de começar uma nova empreitada, vou falar de um livro que teve seu lançamento recente e que muitas pessoas já ouviram falar. Estou falando do livro Todas as Estrelas do Céu, do simpático e já amigo Enderson Rafael. O Lançamento oficial foi na última Bienal Internacional do livro, realizada em São Paulo durante os dias 12 à 22.


O livro conta a história de Leandro e Caroline, que são irmãos, mas com um diferencial, Leandro é filho adotivo. Vindo de família de classe média os dois sempre estudaram em colégios particulares, mas por alguns motivos Leandro repetiu algumas séries. Caroline é meiga estudiosa e poetisa, adora viajar nos textos que ela mesma escreve, todos gostam de seu jeito doce e alegre. Mas um dia os dois se descobrem apaixonados um pelo outro, irmão e irmã, com vontades e anseios por beijos e carícias, e agora o que fazer? Enfrentar a sociedade a família e os amigos, ou deixar que o coração siga pelo caminho em que os desejos se consomem?


É difícil começar a falar sobre esse livro que me conquistou por sua inocência e pelo amor contado como uma forma pura e linda, esse é o Todas as Estrelas do Céu, que me fez chorar e rir com seus personagens. O livro infelizmente é pequeno, mas o suficiente para nos fazer apaixonar pela Carol e pelo Lê.


Por ser escrito aos 19 anos, podemos sentir durante a leitura a repetição de palavras e como o autor fala no prólogo a desconexão em algumas partes. Mas são coisas que não tem relevância alguma. E essa é uma história em que devemos ler de coração e alma aberta e sem nenhum preconceito, é a forma em que o Enderson encontrou para nos mostrar que o amor é o que nos move, e que podemos ter tudo o quanto quisermos, mas sem ele não somos nada.
Sem comentar que chorei horrores no fim do livro. O final ficou perfeito!


Em baixo foto que tirei com o Enderson no último dia 21/08 na Bienal!